segunda-feira, 4 de julho de 2011

Esportes » Futebol » Copa América » Copa América "Infiltrados", argentinos provocam Brasil, gritam olé e exaltam Maradona




Quase não se via camisas da seleção argentina no Estádio Cidade de La Plata no último domingo, mas eles estavam lá. Torcedores do país sede da Copa América se "infiltraram" entre os venezuelanos e aumentaram o coro e a pressão contra o Brasil no empate por 0 a 0 em La Plata.

Se havia alguma dúvida de que os argentinos estavam presentes entre os milhares de venezuelanos no estádio, ela se dissipou ao final do primeiro tempo. O tradicional grito com a frase "Maradona é mais grande (maior) do que Pelé" foi escutado com força em um estádio próximo de sua lotação máxima.

Por mais que os venezuelanos sejam fãs de Maradona, fica difícil acreditar que partiria deles a exaltação ao ídolo máximo argentino, que voltou a ser reverenciado no segundo tempo. Outros gritos típicos argentinos também rivalizaram com os brasileiros durante grande parte do jogo.

Já quando o jogo se encaminhava para o final, a Venezuela passou a tocar bola ao som de olé. O empate por 0 a 0 se confirmou e o Brasil saiu sob vaias enquanto a torcida venezuelana fazia a festa pelo resultado inesperado.

Os argentinos já haviam feito a sua parte e deixaram o estádio felizes pelo fato de o maior rival também não ter vencido na primeira rodada da Copa América. Na estreia, a Argentina empatou por 1 a 1 com a Bolívia em um resultado surpreendente.

O clima de provocação deve ser uma constante na participação brasileira na Copa América da Argentina. O País busca a sua primeira festa no país vizinho, já que, das sete vezes que jogou o torneio na Argentina, nunca alcançou o título.

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